sexta-feira, 29 de março de 2013

Gira mundo


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 Gira Mundo
(Kelson Kizz)

O mundo gira e amanhã pode ser tarde demais,
tarde demais para corrigir os erros, pedir desculpas,
tentar novamente, tarde demais para acreditar.
O mundo gira e será chão amanhã, quem hoje pisa,
amanhã será brinquedo, quem hoje brinca,
amanhã será o alvo, quem hoje caça.
O mundo gira e a porta que você deixou aberta quando foi embora
pode está fechada quando resolveres voltar.
O mundo gira e não tem parada pra você descer, estamos juntos,
interligados em meio aos emaranhados de historias mal resolvidas.
O mundo gira e ele não para, para que você cure as feridas 
que ficaram quando um alguém passou, 
deixando muito de si e levando um pouco de ti.
O mundo gira e segue girando, girando, girando...
E nesses giros que o mundo dá a gente se encontra,
mas pode ser que seja tarde demais para corrigir, pedir, tentar
talvez a porta já tenha sido lacrada.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Maçã

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Maçã (Djavanear)
(Kelson Kizz)

Aconteceu quando te vi chegar
Você me enfeitiçou sem me olhar
Percebi que o que a perfeição tem de ti
É muito pouco porque transcendes

Ao cruzar teus olhos pude notar
Que anjos são reais pude comprovar
Percebi que o que a paixão fez em mim
É muito pouco o coração precente

Que a música vai tocar
Quando o meu caminho
Com o seu se encontrar
Feito filme na TV

Vou tira-la pra dançar
Bailando ouvindo o som
Que mais bonito há
DJAVANEAR o prazer

E ao fim da noite...
Felismente irei devorar essa maçã
Exausto mas realizado
Exaurido, saciado
Tornar a vida só de manhã

Baixem, ouçam, divulguem e comentem!
http://www.4shared.com/audio/OzE00hD5/MA_Djavanear_pr-mix_Kelson_Kiz.htm

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Caminhar nas nuvens

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Caminhar nas nuvens
(Kelson Kizz)

Os teus olhos são meu céu
Teus lábios são o puro mel
Arranca do seu rosto o véu
Me julga eu quero ser seu réu

Ser condenado ao seu amor
Prisão perpétua, por favor,
Serás minha rainha e eu teu senhor
O teu mero vassalo o que quiseres sou
Pra onde me chamares vou

Se sei voar
Me deixe caminhar nas nuvens
Se eu escorregar
Só peço que Deus me ajude



segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Mártir Santo

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Mártir Santo
(Kelson Kizz)

Bicho do mato corre bicho, bicho acuado,
Cidade grande de céu cinzento
Olhar tristonho, vida noturna
E na diurna, pé no batente

Se o sábio soubesse tudo
O gênio não seria nada
Na lua cheia corre bicho lobisomem
Feitiçaria, alma roubada

Mulher, menino, menino, homem
Homem, menina, menina, mulher
Diva do caos beleza rara
Que perfume exalas de teu estranho eu?

Do apostolado um renuente
Que hoje sente a dor de seu astuto amor
E da estrada, vejo um cavalo
De madeira e seu pequeno domador

A regra do jogo, o jogo e a guerra
É quem inventa o seu próprio jogador
A eupatia de um ancião
Mesmo que as lágrimas rolem ao chão

As trevas ocultam três belos dias
Que a profecia julga ser o fim
O brilho a coragem a força interior
Se for assim não tem, por que fugir

O mártir santo a etografia
De algo, algo divinal
Uma futura luz que reluzia
De um universo sobrenatural

E o mensageiro traz a noticia
Que um dia antes foi lida no jornal
Trovões retumbaram as terras se fecharam
Que renasça o bem e que morro o mal


domingo, 25 de novembro de 2007

Enigma

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Enigma
(Kelson Kizz)

Magnífica explosão, de sedução
Gigantesco vulcão, eras em extinção
Entra em erupção, após a conjuração
De um nobre sultão cego pela paixão
Que entrega-se a traição prevista na maldição
Nesta complexa equação apenas a adição
Da mágica oração devolveria a salvação
Para plutão ou qualquer facção
Que lá no duro chão do coração
Cultivasse a plantação evitando a ação
Da erosão conseqüência da solidão
E na vazia mansão traria inspiração
O qual na ficção fugiria da situação
Enviando a missão de um tórrido verão
Levar a destruição a utópica perfeição
O que seria a solução ou não

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Atalhos


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Atalhos
(Kelson Kizz)

Todos os caminhos são atalhos
Para me levar até você
Todas as nossas guerras são santas
Por que não matam e só me fazem sofrer

O que não me mata, me torna mais forte
Me dará razões mil para viver
Navegarei leste, oeste, sul e norte
E encontrarei a diretriz a percorrer

E se for meu destino correr,
De um predestinado caminho que é você?
Profanar um amor sagrado nobre só por ser
Um sentimento intacto digno de por ele morrer


Coisas do Brasil

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Coisas do Brasil
(Kelson Kizz)

Moçambique, Reiadas, Folia de reis e Congadas
Turmalina, Hematita, Água Marinha e Malaquita
Caipora, Boitata, Lobisomem e Saci
Caju, Cupuaçu, Guaraná e Acai

Verde, Amarelo, Branco, Azul Anil
São cores e coisas do nosso Brasil

Balaiada, Sabinada, Cabanagem e Cabanada
Paraíba, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás
Europeus, Asiáticos, Nativos e Africanos
Tuiuiu,Papagaio, Arara e Tucano

Verde, Amarelo, Branco, Azul Anil
São cores e coisas do nosso Brasil

Noel Rosa, Pixinguinha, Ary Barroso e Gonzaguinha
Fernandos, Lula e Itamar, Dutra, Café Getulio e JK
Samba, Bossa Nova, Sertanejo e Baião
Tiradentes, Dom Pedro, Zumbi e Lampião

Verde, Amarelo, Branco, Azul Anil
São cores e coisas do nosso Brasil


segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Sol e Lua

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Sol e Lua
(Kelson Kizz)

Daqui vejo palavras transformadas em poesias
E é nas cordas do violão
Que afogo as minhas magoas junto ao lago da paixão
Correndo o risco de cair em contradição
Ao esconder segredos de meu pobre coração
Sem saber se o que sinto é real ou ilusão

É algo que maltrata e cura
É igual o sol e a lua

Que mesmo distantes estão a brilhar
Que mesmo brilhando não pode ocultar
Que mesmo sozinhos reluz faz sonhar
Que mesmo a reluzir não pode ofuscar

Meu amor por você

domingo, 18 de novembro de 2007

Quem é você?

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Quem é você?
(Kelson Kizz)

Quem é você? Mistura de tudo que conheci
Quem te imaginou não sabia que um dia tu serias a minha paixão
Quem é você? Misto de dor e prazer
Quem te enviou não sabia o efeito que farias no meu coração

Às vezes se mostra segura, mulher, dona da razão
Às vezes menina acanhada a procura de proteção
Às vezes em um beijo enlouquece e eu sinto mudar sua respiração
Às vezes não importa a pergunta à resposta é a mesma, é sempre não

Quem é você? Miscelânea de frio e calor
Quem te desenhou não sabia que em seus traços nascia a perfeição
Quem é você? Mescla de coragem e pavor
Quem te mandou não sabia que teu olhar em mim acordaria um vulcão

Às vezes perde-se no meio, esquece o inicio e chega à conclusão
Às vezes tudo que queria era encontrar uma explicação
Às vezes em palavras se apresenta como filha, sinônimo de confusão
Às vezes em conflito é notável que do singelo seja a expressão

Quem é você???
Quem é você???


sábado, 22 de setembro de 2007

Cansei


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Cansei
(Kelson Kizz)
Eu a exemplo de muitos estou cansado...
Cansado de ser o que vida quer
Cansado de não ser o queria ser
Cansado de fazer o que os outros querem
Cansado de sempre estar longe do que queria fazer
Eu cansei...
Cansei de a vida mandar esperar
Cansei de esperar o que já era pra ter chegado
Cansei de procurar respostas e encontrar desculpas
Cansei de entender o certo quando tudo dá errado
Estou cansado...
Cansado de mim
Cansado de você
Cansado de tudo que é ruim
E do bom trazer tanto sofrer
Ah! Eu cansei...


sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Alto Preço

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Alto Preço
(Kelson Kizz)

Imagine você que estava eu em minha casa quando surge
a porta uma bela moça, jovem, bem vestida e bastante
educada com algumas promissórias nas mãos, perguntando
por um alguém que nunca havia ouvido falar antes.

Quando subitamente ela passou a dirigir-se a mim, como
sendo o responsável por aqueles débitos e de minha
parte eu tinha certeza que nada tinha ver com aquilo.

Mais ela insistia em dizer que eu deveria pagar.

No decorrer do acontecido seus gestos se tornavam mais
bruscos, sua voz mais áspera, cada vez mais agressiva
e cheia de se, fazendo-me acreditar em certos momentos
que realmente eu era o responsável por todos os débitos,
não sei se era pela forma com que ela agia ou
ainda pelo motivo de se devedor em outras freguesias.

O certo é que mesmo sendo um alto preço eu iria ter que pagar...

Moral da História:

Muitas vezes é assim que agimos com amigos, familiares ou
até mesmo o grande amor de nossas vidas. Alguém passa
e deixam enormes feridas, mágoas, traumas, dívidas gigantescas...
e nós tendemos a cobrar esses débitos de pessoas que estão
sempre ali do nosso lado, tentando nós fazer felizes.


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Vida

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Vida
(Kelson Kizz)

Nosso viver é uma caixinha de surpresas,
E por esse motivo fico horas a me perguntar
Sou eu que levo o meu destino
ou é ele que vive a me levar?
Nunca sei o que me espera
Nas voltas que o mundo dá
Vezes perco o tino, extravio o freio
Permito-me embriagar
Em uma realidade nua e crua
Que sempre vestida está
De conceitos, juízos, opiniões
Que estar tudo de cabeça para baixo
Mais no seu devido lugar


quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Morte ou execução

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Morte ou execução
(Kelson Kizz)

Não consigo recordar quase nada
Não lembro a hora e nem a data
Não sei em que mês estava
E nem tão pouco a estação
Não sei se era dia ou se a escuridão
havia tomado conta de tudo
E juro, não sei se esqueci
por conveniência ou por defesa
A única coisa que vem a memória
É que foi o dia de minha morte
Ou teria sido de minha execução
O que sei é que não tenho vida
E a minha existência pouco importa
Mais ainda me resta a lembrança
Que o ser humano é vil por natureza
E consegue ser bom por algum tempo
Até que sua natureza aflora
e seu lado pernicioso vem à tona
Ou revela-se ou ele mesmo destrói-se


terça-feira, 18 de setembro de 2007

Pérolas

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Pérolas
(Kelson Kizz)

Eu tenho duas pérolas
Que é a própria luz
Pérolas perfeitas
Tão belas quanto Jazz ou Blues

Filhos do cosmos
Filhos da mãe, da perfeição
Filhos de Deus
Filhos do pai, irmãos
Do verde do mar, do azul céu
Do fogo ou do chão
De tudo que vejo, sinto, cheiro ou toco
Da massa do mesmo pão

Filhos de Tupã
Filhos de Jaci, Leão e Dragão
Filhos do som
Filhos do que sou inspiração
A mesma da clorofila
Do sangue Tupi, carbono, carvão
De todos os versos, todos os acordes
Desta efêmera canção


segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Hora Marcada

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Hora Marcada
(Kelson Kizz)

Desconheço o alvoroço de meu coração
Quando um mal teima em despertar
Dia quero morrer outro matar
Onde um segundo pensamento é vão

Herdeiros de uma arcaica inscrição
Na qual divindades existem a vaguear
Obstante singelo as criar
Ao expressar-se o controle não

Deslustrando uma árvore a imagem
Percebo-a olhando a sombria paisagem
De uma progenitora a muito atada

Profanando os pensamentos proferidos
Outrora hospedados agora estampidos
Exaustos na utopia da hora marcada


domingo, 16 de setembro de 2007

Sinais

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Sinais
(Kelson Kizz)

Quando eu partir está noite
Por favor, chore por mim
Já não enxergo o caminho
Por onde devo seguir
Meus dedos vestidos de calos
E a minha rouca voz
São sinais do cansaço
De desatar tantos nós

Que me prendem
Nos seus passos
Que de mim fazem escravo
Levam a me entregar
Cair sangrando
Com o peito marcado
Caminhando no escuro
No abismo dando um salto